E hoje escutei alguém falar do modo como Penélope esperaria por Ulisses nos dias de hoje. Com um sapo, um comprimido de Sertralina e um copo d´água, engoliria de uma vez. Deplorável, sem romantismo algum, mas até engraçado.
"A mim que desde a infância venho vindo como se o meu destino fosse o exato destino de uma estrela apelam incríveis coisas: pintar as unhas, descobrir a nuca, piscar os olhos, beber.
Tomo o nome de Deus num vão.
Descobri que a seu tempo
vão me chorar e esquecer. (...)"
("Tempo", Adélia Prado)
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