Ela diz que sem ele não existe, mas existe sim, eu sei. E nesse medo de não existir delegou a todos os outros as coisas mais bonitas que não poderia ter deixado de fazer só, mesmo que acompanhada. Vai, que sempre é tempo.
"A mim que desde a infância venho vindo como se o meu destino fosse o exato destino de uma estrela apelam incríveis coisas: pintar as unhas, descobrir a nuca, piscar os olhos, beber.
Tomo o nome de Deus num vão.
Descobri que a seu tempo
vão me chorar e esquecer. (...)"
("Tempo", Adélia Prado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário