Escolhi me especializar em Transtornos Alimentares e Obesidade, e à toa não foi. Não posso negar que havia lá, na época de minha decisão, uma questão pragmática envolvida, mas, enfim, eu poderia ter escolhido outra coisa.
Na minha adolescência era de comer escondida. Não sei por qual razão, mas achava que nas leis tácitas da minha casa comer demais era o pecado maior, e eu amava comer demais!
O relógio marcava 18:30, eu finalizava o preparo do meu delicioso brigadeiro. Levei-o para o quarto, e, ao som de um reggae, daria a primeira colherada quando escutei o molho de chaves e o assovio característico do meu pai.
-Putz!
Guardei a panela inteira no guarda-roupas, sentei e fingi ler um livro.
-Que cheiro de chocolate no seu quarto!
-Não tô sentindo não.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
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natch, parei o teatro quando minha professora me deu o papel de um fantasma para fazer. Eu o fiz, mas depois abandonei a carreira. Hoje eu leio muito teatro, mas fazer não mais. Não queria ser fantasma. Mas ando descobrindo que posso ser atriz de outros papéis...
ResponderExcluirser atriz é bom e é necessário também...ninguém passa de cara limpa nessa vida, não é mesmo?
beijos
L.
Ninguém, Lú!
ResponderExcluire o que fazer quando voce ainda esconde panela de brigadeiro no guarda roupa? Conta no blog! hehehe
ResponderExcluireu me delicio lendo suas palavras, tchuca!
acho que vc tem deixado outras pessoas com insonia junto com voce!
um beijo da gorda! hehehe