Acordou angustiada, e suada, depois de um sonho recorrente.
Estava lá, mas não estava. Perdeu todo o tempo que lhe foi oferecido se tornando tudo o que não queria – teria perdido o tempo ou a oportunidade?
De repente uma escada rolante – eu escrevi rolando, mas e daí, ela rolava mesmo. Rolava pra cima. Do lado esquerdo uma enorme biblioteca-café (sabem?) com paredes de vidro. Lá dentro alguém, alguém que era tudo que ela não queria se tornar.
Não era à toa que a escada subia e deixava pra trás aquilo de que ela queria se afastar.
Nada se pode garantir sobre aonde a escada dá. É o “não saber” que faz o suor escorrer, é o abismo, é o buraco cheio de nada.
terça-feira, 29 de março de 2011
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Importante é que dá.
ResponderExcluir:)