Sinto-me acometida pela "peste da insônia", que se alastrou lá em Macondo. E como se dizia dela, seu pior mal não é a falta de sono, mas o esquecimento para o qual evolui. É preciso falar, pra não cair em mais de cem anos de solidão.
"A mim que desde a infância venho vindo como se o meu destino fosse o exato destino de uma estrela apelam incríveis coisas: pintar as unhas, descobrir a nuca, piscar os olhos, beber.
Tomo o nome de Deus num vão.
Descobri que a seu tempo
vão me chorar e esquecer. (...)"
("Tempo", Adélia Prado)
Já falei.
ResponderExcluirEsquecer nem sempre é emburrecer.
:*