segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tomé

Sempre pensei que fosse uma mulher de pouca fé.

Conversava com Deus só com uma quase certeza de que ele estava ali, mas era uma quase, sempre uma quase.

Com a psicanálise era a mesma coisa. Pego-me rindo quando lembro que, para mim, acreditar na análise era quase uma questão de fé, e eu tinha uma quase certeza de que dava certo.

Brincava que homeopatia só funcionava com muita fé. E eu, de tão pouca fé, nem ousava usar.

Tenho feito, hoje, todas essas coisas com tanta fé, que me desconheço. Tenho uma quase certeza de que elas sempre funcionaram muito melhor do que podia crer, só eu não via.

Um comentário:

  1. gostei disso Natália :) estou tendo a experiência de que a vida é uma oração. sei lá, pode ser piegas, mas ando acreditando muito em tanta coisa. meio que em estado de graça, sabe? beijo pra vc!

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